Políticos presos receberam R$ 1 milhão em salários mesmo sem trabalhar

10/01/2019 08:14:39
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Em 2018, o contribuinte do Rio de Janeiro pagou mais de R$ 3 milhões em salários para investigados na Lava Jato que não estavam trabalhando.

Alguns desses investigados são: o ex-governador Luiz Fernando Pezão; o procurador de Justiça, Cláudio Lopes; e o ex-presidente da Assembleia Legislativa, Jorge Picciani.

Só na Alerj, além de Picciani, foram pagos, em dia, os vencimentos de outros nove parlamentares presos ou afastados dos mandatos durante as operações Cadeia Velha e Furna da Onça.

Já no Tribunal de Contas do Estado (TCE), cinco conselheiros afastados desde março de 2017, durante a Operação Quinto Douro, também continuaram a receber os salários em dia.

O TCE informou que a decisão do Superior Tribunal de Justiça não prevê que os vencimentos dos servidores deixem de ser pagos, o que segundo a Corte só poderia ocorrer por determinação da Justiça.

Já a Alerj informou que os deputados continuavam titulares em seus mandatos e, por isso, recebem os salários (mandato termina dia 31/1).

Todos os citados, presos ou afastados, negam as acusações da Lava Jato.

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