EQUIPAMENTO TRANSFORMA LODO EM RICO FERTILIZANTE PARA JARDINS E MATAS NATIVAS –
Águas de Nova Friburgo inaugurou, em março, uma usina para compostagem de parte do lodo gerado nas Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs) do município.
A estrutura tem a função de transformar o resíduo gerado pelo tratamento de esgoto em um rico fertilizante, que será destinado para as praças, parques, projetos de reflorestamento do próprio município e para o cultivo das mudas nativas da Mata Atlântica cultivadas no Viveiro Escola da concessionária, que recebe visita de estudantes, universitários e população em geral.
A usina, com capacidade para reciclar dez toneladas de lodo, foi construída no terreno da ETE Campo do Coelho e conta com um espaço de 64 m².
O sistema possui quatro leiras que medem 2m de comprimento por 2m de largura, e utiliza o bagaço da cana-de-açúcar e material de poda das unidades operacionais como material estruturante. Antes, parte do resíduo já era destinada para uma empresa parceira, diminuindo, assim, a utilização dos aterros sanitários e dando uma destinação mais nobre para esse material.
“A expectativa é que, em um futuro próximo, possamos compostar não só o resíduo da Águas de Nova Friburgo, como também o gerado em unidades de outras concessionárias do Grupo Águas do Brasil”, destaca o coordenador de Operações, Vinicius Oliveira, que também é o responsável por coordenar o projeto.
A inauguração da unidade contou com a presença da diretora de Relações Institucionais e Sustentabilidade do Grupo Águas do Brasil, Marilene Ramos, que destacou a importância do projeto para as ações da companhia.
“A crise climática e ambiental exige de todos o compromisso com as melhores práticas ambientais. A compostagem dos lodos de tratamento do esgoto é um exemplo deste compromisso do Grupo com a sustentabilidade das suas operações”, ressaltou Marilene.
Para a diretora da Águas de Nova Friburgo, Danielle Moreira, a implantação da usina de compostagem reforça o compromisso da concessionária de promover ações que contribuam para a conservação e proteção do meio ambiente.
“Além de não destinar o resíduo para aterros sanitários, daremos um destino mais nobre para esse material”, conclui a diretora.
