A história da ficha telefônica

07/03/2022 11:23:36
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A maioria das crianças domina aparelhos eletrônicos, principalmente os celulares mais sofisticados: resultado da globalização! Porém, no passado a coisa era bem mais difícil. E para se comunicar era preciso usar a ficha telefônica, que surgiu no Brasil na década de 60. Seu diâmetro variava de 20 mm a 30 mm e eram fabricadas com ferro, latão, cobre, entre outros, sendo comercializadas em cartelas feitas de papel com a descrição da empresa.

No orelhão você inseria a ficha e começava a falar. Ligação local permitia por volta de três minutos por unidade e nas ligações de longa distância cerca de dezoito segundos. Neste caso, você tinha de ter muitas fichas em mãos se quisesse falar a contento, pois as fichas caiam rapidamente, uma verdadeira odisséia, que além de tudo exigia habilidade do usuário para que não deixasse a ligação “cair”.

Outro grande problema era a falta de praticidade. Se caso você fosse para o Rio de Janeiro, ou Espírito Santo, suas fichas compradas em São Paulo não serviriam, tendo então que comprar fichas na região em que estivesse. Devido essa limitação, a empresa CTB, em 1970 acabou sentindo a necessidade de padronizar as fichas, e assim fez, passando então a servir em qualquer telefone do território nacional.

E o glamour das fichas teria fim em meados de 1992, devido aos custos altos para manutenção, recolhimento das fichas nos telefones e também o vandalismo, a empresa Telebrás se juntou ao seu centro de pesquisa para desenvolverem os famosos cartões telefônicos. As fichas deixam o palco da comunicação e entram para o fascinante mundo da história.

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