Tenho recebido vários vídeos de canais espirituais do you tube falando da explosão solar que acontecerá no dia 21 de março, próxima quinta-feira. Todos relatam uma grande emanação de fótons que virá de Alcione – Sol central das Plêiades – atingindo o nosso Sol e se expandindo para a Terra num tubo de luz violeta. As mensagens falam de um momento de mudança energética no planeta, nos preparando para a vivência da quinta dimensão – um processo espiritual.
Há, é claro, o pessoal catastrófico que fala de três dias de escuridão, pois a emanação afetará as comunicações do nosso planeta causando um grande caos. Não acredito nisso. Em trinta anos de vida espiritual já ouvi essa previsão umas dez vezes, sem concretização. Onde há luz, há sombra. O medo é o instrumento do desamor. Num momento de provável iluminação o lado negro da força tem que agir para apavorar e confundir as energias do bem.
Muitos me perguntam o que fazer, então? Se vem uma onda de luz para nos transformar, temos que estar abertos a ela. Dia 21 é momento de estar em paz, em conexão com nossos mestres espirituais encarnados e desencarnados. É bom rezar, ficar recolhido, meditar, expandir o amor e a felicidade por participar de um momento tão especial.
Se acredito? Sempre creio no invisível, nas transformações positivas, na atuação do cosmos em nossas vidas. Somos unos com o Universo. Tudo é uma questão de frequência, basta saber sintonizar. O que importa se é verdade, ou mentira? Que mal fará parar e aproveitar o que estão anunciando se é para nossa evolução?
No entanto, não pude deixar de pensar na teoria do Cinturão de Fótons que descrevo em meu livro “A Grande Luz”, de 1999. Ela fala de nossa conexão com a constelação das Plêiades e da entrada em sua vibração.
Para os que se interessarem aí vai o trecho do livro (que está esgotado mas disponível em vários sebos on-line):
A teoria do Cinturão de Fótons é baseada em estudos de antigos e secretos documentos esotéricos, de registros xamânicos – dos índios americanos, maias, aztecas e incas – de pesquisas de alguns astrônomos e de canalização – técnica na qual espíritos superiores se comunicam com os humanos por meio de intuição, telepatia, psicografia, linguagem verbal, e até mesmo incorporação. Segundo essas fontes o sistema solar pertence, com mais seis estrelas – Atlas, Coele, Taygeta, Electra, Maya e Merope – ao aglomerado das Plêiades que tem na estrela Alcyone, seu Sol central. Isso quer dizer que todas essas estrelas, com seus supostos sistemas planetários e luas orbitam em volta dessa estrela mãe. Em torno de Alcyone há um grande anel, perpendicular às órbitas das outras estrelas – o Cinturão de Fótons. Todos os astros do sistema das Plêiades passam por esse anel, duas vezes, em cada volta de suas órbitas. Esses giros têm distâncias e duração variadas para cada estrela, mas o tempo de permanência dentro do Cinturão é o mesmo para todas – aproximadamente dois mil anos terrestres.O nosso sistema planetário leva 26 mil anos contornando Alcyone. Cada meia volta tem treze mil anos, dos quais dois mil são vividos dentro do Cinturão. Os onze mil anos em que ficamos fora do anel são chamados de “noite galáctica”. Quando entramos dentro do Cinturão de Fótons, atingimos uma vibração diferente que corresponde à “Era da Luz”, um tempo de consciência e iluminação. Portanto vivemos dois ciclos de luz/sombra em cada órbita completa em torno da estrela mãe Alcyone. De acordo com algumas profecias – principalmente o Calendário Maia – o sistema solar está saindo de um desses períodos de onze mil anos de escuridão e se dirigindo para o Cinturão. Desde 1987, já estamos sob a influência dessa luminosidade. De 1998 até 2012, o Sol e seus planetas vão entrar e sair das bordas do Cinturão de Fótons. Dali em diante, permanecem nele pelos próximos dois mil anos.O Cinturão de Fótons é composto de três segmentos: duas zonas nulas – na entrada e na saída – e uma faixa principal. Nas zonas nulas partículas de matéria e antimatéria estão colidindo para formar o imenso fluxo de fótons. Um fótum é um quantum de luz, ou o menor pedacinho de luz encontrado num comprimento de onda. Ele é emitido por um átomo durante a transição de um estado de energia para outro. Uma faixa composta de fótons é uma região onde uma fortíssima energia está se manifestando. Esses fótons provocam uma excitação fora do normal nos átomos e moléculas de todos os corpos por ele atingidos. A Terra e todo o Sistema Solar estão, atualmente, bem próximos da zona nula da entrada do Cinturão. Essa proximidade é responsável por modificações na atmosfera e em nosso meio ambiente – aumento de atividades sísmicas e vulcânicas, tornados, enchentes, buraco na camada de ozônio, aumento das atividades solares e variações climáticas como frio e calor excessivosViveremos fenômenos nunca vistos na entrada da zona nula e do segmento principal. Primeiro ocorrerá um estranho período de escuridão seguido por uma luminosidade extraordinária. Nosso sistema de eletricidade será interrompido até que passemos a aproveitar a nova fonte de energia gratuita fornecida pelos fótons. Enquanto isso, o frio provocado pela escuridão dará início a uma pequena idade glacial que poderá alterar o eixo da Terra.Ao alcançarmos o campo principal – onde ficaremos por dois mil anos – vivenciaremos a “Idade da Luz”. O céu mostrará as estrelas de uma forma nunca vista. Nesse momento tudo será diferente. Pessoas, animais e plantas, atingidos pela transformação dos fótons, mudarão da terceira, para a quarta e a quinta dimensões.Depois desses dois mil anos, passamos pela zona nula do outro lado da faixa até sairmos dela e voltarmos à “noite galáctica”.
Não é sincrônico? Quem viver verá…