Estreia esta semana nos cinemas em Nova Friburgo Covil de Ladrões 2. Dirigido por Christian Gudegast, essa é uma sequência do thriller policial de 2018, trazendo de volta personagens centrais em uma nova trama de assalto. O enredo é sobre um policial que busca um criminoso que está envolvido em um plano audacioso para roubar uma carga de diamantes. Os temas principais envolvem lealdade, traição e moralidade, oferecendo reviravoltas previsíveis, mas que funcionam para a trama. Gerard Butler reprisa seu papel como Big Nick, fazendo o mesmo de sempre e O’Shea Jackson Jr. retorna como Donnie, trazendo uma profundidade adicional ao seu papel, enquanto novos membros do elenco contribuem, mas sem destaques e com menos profundidade do que no filme original. O diretor Christian Gudegast tenta entregar um ritmo acelerado, equilibrando momentos de tensão e um pouco de comédia, tendo a sequência do assalto como ponto alto desta produção. É um bom filme de gênero que vai agradar a um público específico e amplia a franquia, deixando um gancho para uma possível continuação. Vale sim o ingresso e a indicação etária é recomendada para maiores de 16 anos.
Outra estreia nesta semana em Nova Friburgo é O Maravilhoso Mágico de Oz – Parte 1. Essa é uma releitura da clássica obra de L. Frank Baum amplamente conhecida e explorada ao longo do tempo. Dirigido por Igor Voloshin, o filme apresenta belos cenários e paisagens deslumbrantes com uma narrativa que equilibra elementos clássicos e modernos. Os efeitos especiais para criar o mundo fantástico de Oz são grandiosos o que até pode compensar a falta dos momentos musicais. O enredo mantém a essência da obra original com a conhecida estrada de tijolos e tudo mais, focando na jornada de autodescoberta e o poder dos laços construídos. Com um elenco russo, poucos nomes são conhecidos, mas o destaque vai para Ekaterina Chervova que interpreta a protagonista Elli. Ela entrega uma perspectiva contemporânea à personagem, equilibrando a inocência e a determinação necessárias para a jornada de autodescoberta que a história exige. Embora apresente algumas falhas, especialmente na caracterização inicial da protagonista e pelo momento atual em relação ao lançamento, o filme proporciona uma experiência envolvente, exaltando a coragem e a união como força para superar os obstáculos. Vale o ingresso e a indicação etária é recomendada para maiores de 10 anos.
Estreia também nesta semana em Nova Friburgo O Homem do Saco. Essa é mais uma produção da Lionsgate no gênero do terror, que se baseia em uma lenda urbana presente em diversas culturas que assombra o imaginário infantil. O enredo é sobre um homem que, após escapar de um encontro com essa entidade na infância, se vê novamente confrontado com o terror quando sua própria família é ameaçada. A direção de Colm McCarthy, consegue segurar a tensão, equilibrando elementos de terror psicológico com sustos tradicionais, mas o quase, vai aos poucos freando o ritmo e minando a paciência do público. Quase aconteceu tal evento, quase pegou o menino, e o quase para cá e para lá, vai entregando uma narrativa sem muito desenvolvimento. As cenas de terror são bem executadas, mas previsíveis, além de descaracterizar a própria lenda base da premissa. No elenco temos Sam Claflin, sem qualquer carisma e Antonia Thomas, sobrando para o jovem Carélli Vincent Rhoden a função de levar alguma empatia ao público. Sem inovação e com problemas no roteiro, o filme nada adiciona ao gênero e pode agradar mesmo, só aos fãs de terror. A indicação etária é recomendada para maiores de 14 anos.
O último filme que entra em cartaz nesta semana em Nova Friburgo é Seven: Os Sete Crimes Capitais (Especial 30 anos). Essa é uma reestreia em comemoração aos 30 anos do suspense de David Fincher que foi lançado em 1995 estrelado por Morgan Freeman e Brad Pitt. Os protagonistas são policiais que buscam identificar e prender um criminoso obcecado pelos setes pecados capitais o mais rápido possível, antes que ele faça a próxima vítima. É um filme impactante que marcou a carreira do diretor e inspirou muitas produções ao longo dos anos como uma referência do suspense policial. Para quem ainda não assistiu, ou mesmo para quem gosta de rever um bom filme nos cinemas vale muito o ingresso e a indicação etária é recomendada para maiores de 16 anos.
Para assistir em casa a dica desta semana vai para A Garota da Agulha. Inspirado no expressionismo alemão, o filme enfatiza a miséria e a decadência da sociedade após a Primeira Guerra Mundial. Com uma fotografia elegante, o filme combina uma direção visualmente impactante e atuações poderosas, resultando em uma experiência intensa e provocativa que explora os aspectos mais sombrios da natureza humana. Disponível na Prime Video, A Garota da Agulha foi indicado ao Oscar de melhor filme internacional, além de diversos prêmios importantes.
