Chamamos de terceira dentição os dentes artificiais sobre plataformas de implantes.
Na infância temos os dentes decíduos ou de leite. Quando atingimos os 12 anos, geralmente estamos com todos os dentes permanentes, exceto os terceiros molares ou sisos.
Ao longo da vida podemos perder ou nem ter um ou mais dentes permanentes. Quando perdemos, pode ser por trauma (muito comum) ou por doenças, como a cárie e suas consequências. Também existe a ausência ou anodontia dentária, nesse caso o dente não foi germinado. Em todos esses casos o problema final é a presença de espaços totalmente antifuncionais e antiestéticos.
A recuperação ou reabilitação do sorriso então passa necessariamente pela prótese.
São vários recursos protéticos disponíveis sendo que a prótese sobre implante é a que menos compromete os dentes restantes pois ela deve receber a carga final do elemento ausente.
Para entender melhor basta saber que, antes dos implantes, o elemento ausente a ser substituído era suspenso numa ponte fixa ou removível, aí a carga da mordida era distribuída nos dentes que prendiam essas pontes. E o resultado disso era uma perda progressiva dos dentes suporte levando ao aumento do espaço a ser fechado e assim até a mais perdas culminando na prótese total ou dentadura.
Como os implantes são ósseo integrados, devem aguentar a carga mastigatória como uma raiz do dente natural faria, isso em condições normais e favoráveis partindo do princípio da carga progressiva. O resultado final leva a preservação dos dentes remanescentes.
O implante que está ósseo integrado pode ser traduzido como terceira dentição já que forma juntamente ao osso uma estrutura só.