O mundo vive um momento conturbado neste início de milênio. Vários problemas causados por mudanças drásticas nas instituições desestabilizam o ser humano. A volubilidade do capitalismo e do sistema financeiro nos coloca diante da fragilidade do dinheiro no mundo contemporâneo. As guerras étnicas, religiosas e territoriais na Ásia, África e Europa denunciam situações de confronto ainda não resolvidas. A violência nos grandes centros urbanos revela o choque provocado pelo aumento populacional que gera conflitos entre as pessoas. As soluções encontradas para vivenciar essas crises estão nos medicamentos tranqüilizantes, no álcool, no fumo e, mais dramaticamente, nas drogas pesadas.
Será que existe cura para a humanidade? Como vivenciar esses tumultuados momentos e, ao mesmo tempo, manter a harmonia? Em meio à turbulência, a humanidade procura alternativas para a crise existencial. A matéria já não satisfaz nossos desejos, não preenche nosso vazio e não nos traz felicidade. Cada vez mais pessoas buscam a espiritualidade como um caminho de autocura, pois é ela que nos permite o autoconhecimento emocional. Quando cada indivíduo encontrar a felicidade dentro de si mesmo, atingirá a cura pessoal e estará dando um poderoso passo para a cura do planeta. Mas o barulho em que vivemos, não nos deixa entrar em contato com nosso deus interior. É preciso parar para ouvir a voz do coração, pois é lá que mora a essência divina.
Depois que encontramos um caminho espiritual e começamos a trilhá-lo, ganhamos força para trabalhar e transformar o emocional. A partir desse momento dispomos de vários instrumentos de ajuda. A meditação, as terapias alternativas, a astrologia, o tarô e muitos outros elementos de ativação da intuição e de nosso campo sutil são, sem dúvida, excelentes coadjuvantes do processo de autocura emocional. Mas nenhum deles faz nada sozinho. Não existem métodos mágicos. Não há nada que resolva um desequilíbrio emocional sem que haja consciência e desejo de transformação interior.