MINISTRO DO STF TAMBÉM MANDA PRENDER OUTROS MILITARES CONDENADOS JUNTOS COM EX-PRESIDENTE –
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decretou nesta terça-feira , 25/11, o início do cumprimento da pena do ex-presidente Jair Bolsonaro. Ele foi condenado a 27 anos e três meses de prisão no caso da trama golpista.
Segundo a decisão de Moraes, o ex-presidente deverá permanecer na Superintendência da Polícia Federal em Brasília, onde já está preso preventivamente desde o último sábado, 22/11, para o cumprimento da pena.
“Determino o início do cumprimento da pena de Jair Messias Bolsonaro, em regime inicial fechado, da pena privativa de liberdade de 27 anos e três meses, sendo 24 anos e nove meses de reclusão (em regime fechado) e dois anos e seis meses de detenção”, diz a decisão de Moraes.
➡️Bolsonaro foi condenado pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) em setembro a 27 anos e 3 meses de prisão, em regime inicial fechado, por liderar uma organização criminosa que tentou impedir a posse do presidente Lula e subverter o Estado democrático de Direito.
OUTROS CONDENADOS SÃO PRESO
Relator do inquérito da trama golpista no Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Alexandre de Moraes definiu nesta terça-feira, 25/11, onde os integrantes do “núcleo crucial” da trama golpista deverão começar a cumprir as penas.
Os endereços constam nas decisões que concluem a tramitação das ações penais no tribunal – o chamado “trânsito em julgado” dos casos.
Veja abaixo onde os réus passarão a cumprir pena:
. Jair Bolsonaro: permanece Superintendência da Polícia Federal, em Brasília
. Anderson Torres: Papudinha, no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília
. Paulo Sérgio Nogueira: Comando Militar do Planalto, em Brasília
. Augusto Heleno: Comando Militar do Planalto, em Brasília
. Walter Souza Braga Netto: Vila Militar, no Rio de Janeiro
. Almir Garnier Santos: Estação Rádio da Marinha, em Brasília
. Alexandre Ramagem Rodrigues: na decisão, Moraes diz que o réu está foragido e não define o local de cumprimento da pena
Delator da trama golpista, o tenente-coronel Mauro Cid também foi condenado como parte do núcleo crucial. Mas, pelos benefícios da delação premiada, recebeu uma pena menor: dois anos de reclusão em regime aberto.












