Com 39 votos favoráveis e 25 contrários, a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro decidiu por libertar os cinco colegas presos na Operação Furna da Onça – André Corrêa (DEM); Chiquinho da Mangueira (PSC); Luiz Martins (PDT); Marcos Abrahão (Avante); Marcus Vinicius Neskau (PTB).
O resultado será comunicado ao Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2) para a emissão dos mandados de soltura dos políticos denunciados por corrupção.
A decisão da Alerj nesta terça-feira, entretanto, mantém os cinco deputados “impedidos de exercer os respectivos mandatos”, considerando que a posse deles foi suspensa. A princípio, eles também não devem receber salários.
RELEMBRE O CASO
Os deputados envolvidos na ação foram presos acusados de ter recebido vantagens do esquema chefiado pelo ex-governador Sérgio Cabral em troca de votações favoráveis ao governo na Assembleia.
A corrupção também estaria ligada, segundo o Ministério Público Federal, a um suposto recebimento de propinas e indicações a cargos no Departamento de Trânsito do Estado do Rio de Janeiro (Detran).
O esquema de compra e venda de votos movimentou ao menos R$ 54 milhões, segundo a Polícia Federal.