Além dos riscos para a saúde, a pandemia mexeu muito com as emoções. Medo, insegurança, incerteza, tristeza, ansiedade, solidão, angústia. É um vai e vem de sentimentos que confundem as pessoas nesse novo mundo que estamos vivendo.
Uma pesquisa feita pela Fiocruz em todo o Brasil mostrou que 40% dos entrevistados se sentiram tristes ou deprimidos durante o isolamento social.
Em tempos de pandemia, não estar bem é o novo normal. Entretanto, precisamos entender quando esses sentimentos deixam de ser algo momentâneo e passam a ser algo grave, precisando de um tratamento.
Alguns sinais de alerta vermelho: falta de ânimo ou energia incapacitante; não se sentir capaz para se arrumar, pentear o cabelo, tomar banho; não se sentir capaz de executar pequenas atividades domésticas ou de home office; automutilação; ter pensamentos obsessivos.
As pessoas que já apresentam doenças mentais ou estão em tratamento de depressão, por exemplo, precisam ficar atentas aos sinais.
A falta de rotina também. A rotina ajuda a gente a se organizar e evitar que as emoções negativas tomem conta. Se estiver trabalhando de casa, continue a rotina que você tinha antes da pandemia. Nada de trabalhar de pijama, por exemplo.
Veja dicas dos especialistas para esse momento de angústia e dúvidas:
-Faça pausas. Não dá para entrar na loucura de querer dar conta de tudo. Tente relaxar.
-Se conecte com quem você gosta. Converse com a família, amigos, não se isole.
-Faça doações, financeiras ou de tempo, como o voluntariado. Faz bem para quem doa e para quem recebe.
