Um dos principais equipamentos turísticos de Nova Friburgo, o Teleférico da Praça do Suspiro pode ficar definitivamente capenga. Ou seja, ser removido do município para ser instalado numa cidade mineira na divisa com São Paulo. É o que afirma o dono do empreendimento, Rodolfo Acri.
O empresário revelou, esta semana, em entrevista a um canal de televisão que, se a Justiça demorar a liberar o segundo estágio do teleférico (que está interditado desde a tragédia de 2011), pretende aceitar uma proposta comercial para transferir o equipamento para Minas Gerais. Isto porque, não está conseguindo arcar com as despesas do aparelho turístico.
A liberação do segundo estágio já está autorizada pela Secretaria Municipal de Defesa Civil desde outubro do ano passado, após serem cumpridas 15 exigências de segurança. Entretanto, até hoje o Judiciário não deu aval para a reabertura do equipamento, alegando que ainda não foi concluído uma perícia técnica sob responsabilidade de um profissional designado pela própria Justiça.
O primeiro estágio foi reaberto em 2014, após autorização judicial. Segundo Rodolfo Acri, o empreendimento acumula prejuízo mensal de R$ 4 mil por causa da interdição do segundo estágio e do hotel que fazem parte do complexo turístico.
