Cerca de 700 dos 17 mil alunos da rede municipal de ensino iniciaram o ano letivo fora das salas de aula: 350 alunos na Escola Lafayette Bravo Filho, no bairro Floresta, e outros 350 na Escola Hermínia da Silva Condack, no distrito de Campo do Coelho.
Na escola Lafayette Bravo Filho – cujo nome homenageia o atual prefeito Renato Bravo – o problema é a precariedade do prédio. Em recente vistoria, o governo municipal constatou inúmeras situações que colocariam em risco a normalidade das aulas, como a precariedade das redes elétrica e de esgoto, ferrugem e destruição da quadra e de parte do muro, entre outros.
A Secretaria Municipal de Educação ainda não definiu se haverá uma reforma ampla ou a reconstrução completa da unidade. Por enquanto, também não foi divulgado o local onde os alunos serão alocados este ano.
Em Campo do Coelho, o problema é a falta de um muro que foi construído por pais de alunos da unidade há três anos e que, inexplicavelmente, foi derrubado no ano passado.
Mães de alunos não aceitam deixar seus filhos na escola por medo. Isto porque, a unidade fica às margens da RJ-130 (Estrada Friburgo / Teresópolis). Uma grade provisória, que não garantia a segurança dos alunos, foi derrubada por algumas mães, que exigem a imediata reconstrução do muro.