Friburgo: 151ª DP E P2 desbaratam esquema de compra e revenda de notas falsas

22/02/2025 12:55:28
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TRÊS ADOLESCENTES SÃO APREENDIDOS: “TODOS SÃO DE CLASSES MÉDIA E MÉDIA ALTA. ISSO DEIXA CLARO QUE A POLÍCIA AGE DE FORMA IGUALITÁRIA NO COMBATE AO CRIME, SEM OLHAR CLASSE SOCIAL”, DESTACA DELEGADO –


Três adolescentes foram apreendidos, em Nova Friburgo, nesta sexta-feira, 21/2, suspeitos de integrar uma associação criminosa especializada em comprar notas falsas pela internet para revenda.


A polícia ainda procura o quarto menor, que não foi encontrado na investida conjunta realizada por agentes da 151ª DP (coordenados pelos delegados titular Heberth Tavares Cardoso e o adjunto Erick França), além de policiais do Serviço Reservado (P2) do 11º BPM.


A polícia também investiga a origem das notas falsas (de R$ 100 e R$ 200), adquiridas pela internet, consideradas “de boa qualidade e capazes de iludir pessoas”, destaca o delegado Heberth Tavares Cardoso.


De acordo com a investigação, os menores suspeitos já haviam repassado adiante algumas notas falsas, mas, ainda tinham em poder um certa quantidade, que foi apreendida durante a operação conjunta.


O delegado acrescentou detalhes da ação conjunta: “Após detalhado levantamento, que já vinha ocorrendo há cinco dias, agentes chegaram até os menores, que, após serem surpreendidos, admitiram ter estabelecido uma associação criminosa com intuito de colocar em circulação e obter lucro com a venda de notas falsas, adquiridas via internet”, afirmou.


Doutor Heberth Tavares Cardoso acrescentou: “As vítimas ainda não foram identificadas. A 151ª DP pede às pessoas que, porventura, tenham recebido notas dos menores compareçam à unidade policial para registro da ocorrência. As notas possuem boa qualidade e, em princípio, são capazes de iludir as pessoas. A investigação continua visando alcançar o fornecedor e um quarto menor, que não foi encontrado”, destacou o delegado.


No informe oficial, doutor Heberth Tavares Cardoso acrescentou: “Todos os menores são de classes média e média alta, inclusive, oriundos de famílias tradicionais da cidade. Isso deixa claro que a Polícia Civil age de forma igualitária no combate ao crime, sem olhar classe social”, afirmou.

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