ENCARGOS SETORIAIS, ALÉM DE CUSTOS DE GERAÇÃO / TRANSMISSÃO, PRESSIONAM ÍNDICE DE REJUSTE ANUAL
A diretoria colegiada da ANEEL aprovou nesta terça-feira, 21/6, o reajuste tarifário anual da Energisa Nova Friburgo – Distribuidora de Energia S.A. (ENF). As novas tarifas da empresa, que atende cerca de 112 mil unidades consumidoras, entraram em vigor nesta quarta-feira, 22/6, com reajuste de 19,20% para o consumidor residencial.
Os itens que mais impactaram a correção foram encargos setoriais e custos de compra de energia. Contribuíram para atenuar o reajuste a devolução dos créditos de PIS/Cofins.
Confira, a seguir, os índices aplicados no reajuste:
Consumidores residenciais – B1 – 19,20%
Classe de Consumo – Consumidores cativos
Baixa tensão em média – 19,51%
Alta tensão em média – 17,78%
Efeito Médio para o consumidor – 19,19%
APENAS 2,63% ESTÃO RELACIONADOS AOS SERVIÇOS DE DISTRIBUIÇÃO DA ENERGISA
O Reajuste Tarifário Anual (RTA) da Energisa Nova Friburgo (ENF) foi aprovado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) com revisão média de 19,19%. O índice calculado pela agência reguladora entra em vigor a partir desta quarta-feira, 22 de junho. A correção é feita para preservar o equilíbrio econômico e financeiro do contrato de concessão.
Os encargos setoriais tiveram significativo impacto no reajuste, além de custos de geração e transmissão. Para se ter uma ideia do que fica com a ENF (Energisa Nova Friburgo), já considerando investimentos de aproximadamente R$ 50 milhões nos últimos seis anos (de 2017 a 2021), apenas 2,63% estão relacionados aos serviços de distribuição. O percentual da distribuidora está abaixo do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA, que mede a inflação do país) que está, atualmente, acima dos 11% no acumulado dos últimos 12 meses.
“O cenário econômico no Brasil vem influenciando diretamente o reajuste anual, assim como os encargos setoriais que compõem a tarifa de todas as distribuidoras do país”, explica Bernardo Athayde, gerente corporativo de regulação econômica da Energisa.
A fatura de energia elétrica é dividida entre fatores que compõem o setor elétrico, como geradoras (29%), encargos e tributos do governo (41%), transmissoras (8%) e distribuidora (17%).
É por meio dessa parcela de 17% que a Energisa Nova Friburgo distribui energia aos seus clientes, mantém folha de pagamento de funcionários, fornecedores e prestadores de serviço, faz manutenção e amplia a rede e os sistemas elétricos, investindo na modernização e melhoria crescente da qualidade dos serviços prestados.
INVESTIMENTOS DA ENERGISA
Com o objetivo de sempre buscar soluções para melhorar a qualidade dos serviços prestados a seus clientes, a Energisa Nova Friburgo tem realizado, de forma contínua, obras de manutenção e ampliação da rede.
Para 2022, estão previstos R$24,3 milhões em recursos, quase o dobro que o valor aplicado em 2021. Os resultados de todo esse trabalho se traduzem nos indicadores de qualidade de fornecimento.
Em Nova Friburgo, a Energisa fechou 2021 com o menor índice de duração das interrupções (DEC) de energia dos últimos quatro anos: 6,52 horas em 2021. A frequência das interrupções (FEC) também possui uma boa marca: 4,29 vezes.
