Friburgo: Associação dos Supermercados critica decreto do CNPJ e vê risco de desabastecimento

09/04/2021 11:24:25
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A Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (ASSERJ) se manifestou oficialmente sobre o novo decreto de rodízio de funcionamento dos estabelecimentos editado pelo prefeito Johnny Maycon (Republicanos). A entidade disse ter sido surpreendida e alertou para o risco de Nova Friburgo sofrer risco de desabastecimento nos próximos dias.

“A Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (ASSERJ) informa que foi surpreendida com o decreto que restringe o funcionamento de supermercados na cidade de Nova Friburgo. O rodízio por CNPJ, estabelecido pela prefeitura, afeta diretamente as atividades deste serviço que, por lei, é considerado essencial”, disse o documento assinado pelo presidente Fábio Queiroz.

Desde a publicação, no Diário Oficial Eletrônico, a Associação tenta dialogar com o poder executivo sobre as consequências desta medida, considerada de risco pelo setor. “Friburgo tem 18 supermercados para 200 mil habitantes. Restringir metade dessas lojas num único dia pode gerar aglomeração nas demais”, acrescenta a nota.

“A ASSERJ entende o momento da pandemia na cidade e coopera para o recuo da chamada bandeira roxa, com todas as medidas de higiene e distanciamento sendo cumpridas nas lojas. Alguns associados já afirmam que não abrirão as lojas por questão de segurança. Desta forma, pela primeira vez, desde o início da pandemia, não temos como garantir o pleno abastecimento dos supermercados situados na cidade de Nova Friburgo”, encerra a nota.

Em entrevista, o presidente da ASSERJ anunciou que a entidade irá entrar com medida judicial contra a prefeitura.

NOTA OFICIAL DA PREFEITURA

“A Prefeitura de Nova Friburgo esclarece que o novo decreto não impede que mercados, supermercados e congêneres possam receber as mercadorias dos seus fornecedores nos dias em que estes estabelecimentos não estejam autorizados funcionar. Ressalta que os estabelecimentos podem receber mercadorias sim, devendo, no entanto, permanecer fechado para atendimento ao público no dia em que não esteja autorizado. Reforça ainda que não há risco de desabastecimento na cidade por conta do rodízio”.

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Friburgo: Associação dos Supermercados critica decreto do CNPJ e vê risco de desabastecimento

09/04/2021 11:24:25
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A Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (ASSERJ) se manifestou oficialmente sobre o novo decreto de rodízio de funcionamento dos estabelecimentos editado pelo prefeito Johnny Maycon (Republicanos). A entidade disse ter sido surpreendida e alertou para o risco de Nova Friburgo sofrer risco de desabastecimento nos próximos dias.

“A Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (ASSERJ) informa que foi surpreendida com o decreto que restringe o funcionamento de supermercados na cidade de Nova Friburgo. O rodízio por CNPJ, estabelecido pela prefeitura, afeta diretamente as atividades deste serviço que, por lei, é considerado essencial”, disse o documento assinado pelo presidente Fábio Queiroz.

Desde a publicação, no Diário Oficial Eletrônico, a Associação tenta dialogar com o poder executivo sobre as consequências desta medida, considerada de risco pelo setor. “Friburgo tem 18 supermercados para 200 mil habitantes. Restringir metade dessas lojas num único dia pode gerar aglomeração nas demais”, acrescenta a nota.

“A ASSERJ entende o momento da pandemia na cidade e coopera para o recuo da chamada bandeira roxa, com todas as medidas de higiene e distanciamento sendo cumpridas nas lojas. Alguns associados já afirmam que não abrirão as lojas por questão de segurança. Desta forma, pela primeira vez, desde o início da pandemia, não temos como garantir o pleno abastecimento dos supermercados situados na cidade de Nova Friburgo”, encerra a nota.

Em entrevista, o presidente da ASSERJ anunciou que a entidade irá entrar com medida judicial contra a prefeitura.

NOTA OFICIAL DA PREFEITURA

“A Prefeitura de Nova Friburgo esclarece que o novo decreto não impede que mercados, supermercados e congêneres possam receber as mercadorias dos seus fornecedores nos dias em que estes estabelecimentos não estejam autorizados funcionar. Ressalta que os estabelecimentos podem receber mercadorias sim, devendo, no entanto, permanecer fechado para atendimento ao público no dia em que não esteja autorizado. Reforça ainda que não há risco de desabastecimento na cidade por conta do rodízio”.

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