Friburgo floresce: Município produz 4 milhões de maços de flores/ano

03/01/2025 07:55:46
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PRODUÇÃO CRESCE 13% EM 2 ANOS, MOVIMENTA R$ 36 MILHÕES E SÓ PERDE NO BRASIL PARA HOLAMBRA (SP) –


Por Elisa Soupin


Nas mãos das noivas, em buquês presenteados por apaixonados, decorando a casa… Flores são um clássico que nunca sai de moda e, no Estado do Rio, elas têm um endereço certo: a cidade de Nova Friburgo, na Região Serrana. O município é o segundo maior produtor de flores de corte (usadas para fazer arranjos) de todo o Brasil, ficando atrás apenas de Holambra, em São Paulo.


E o setor está aquecido. Segundo dados municipais, entre 2023 e 2024, houve um crescimento de 13% na produção, movimentando mais de R$ 36 milhões. Em números, dá para entender essa grandiosidade: a produção chega a 60 milhões de unidades por ano.


Depois do período de pandemia, que afetou significativamente os produtores, o mercado, finalmente, passa por uma, digamos, primavera.


Em todas as épocas do ano, Friburgo produz em maior quantidade as seguintes espécies: aster mariana, astromélia, rosas, gérberas, gypsophilas (chuva de prata), crisântemo (uma espécie de margarida), folhagem, murta, samambaia serrote e eucalipto folha.


A cidade da Região Serrana tem mais de 185 produtores, e as flores representam uma fatia expressiva da economia.


FLORES EM DADOS
. Por ano, em Friburgo, são produzidos mais de 4 milhões de maços, que possuem entre 12 e 15 flores cada um.
. Há 198 hectares com flores plantadas na cidade, o equivalente a 178 campos de futebol.
. 75% de toda a produção são vendidos no Estado do Rio. Os outros 25% são distribuídos, principalmente, para Minas Gerais e Espírito Santo.
. No turismo desse ramo em Friburgo, a maioria dos visitantes vem do próprio Estado do Rio, principalmente de Niterói e São Gonçalo.
. As flores são sazonais, e algumas florescem mais no calor; outras, no frio. Margaridas, rosas, gérberas e gypsophilas florescem mais na primavera e no verão. Outras, como astromélia, copo-de-leite e hortênsias, se dão melhor no outono e no inverno.

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