Marina Damas Ferreira, 25 anos, moradora na Rua Piauí, em Olaria, é a mãe da recém-nascida encontrada morta nesta quinta-feira, 17, dentro de uma sacola plástica preta por uma funcionária da cooperativa de separação de lixo, que funciona na concessionária EBMA, no Córrego Dantas. Ela confessou na noite desta sexta-feira, 18, ter jogado a criança no lixo logo após o parto dentro da própria casa. A informação é do comando da Polícia Militar.
O bebê do sexo feminino ainda estava com parte do cordão umbilical e restos de placenta. No depoimento à polícia, a acusada disse que teve o filho dentro do banheiro de casa e se desfez dele “por medo de não ter como criá-lo”. Marina disse ainda aos policiais que não sabe se o bebê estava vivo ou não quando o embalou no saco plástico.
A polícia conseguiu elucidar o caso rapidamente graças a importante colaboração da concessionária EBMA que mapeou seis ruas de Olaria de onde teria sido recolhida a sacola pelo caminhão de coleta.
A partir de uma investigação, a polícia chegou a Marina que da noite para o dia não aparentava mais a barriga de gravidez (ela estava no oitavo mês de gestação). A princípio, a acusada tentou negar, mas acabou confessando o crime conforme um vídeo distribuído pela PM à imprensa, através do Whatsapp.
A ocorrência foi registrada na Delegacia de Nova Friburgo, onde os mais experientes policiais se disseram chocados com o crime. O laudo da perícia vai dizer se o bebê foi jogado no lixo ainda vivo ou não. A acusada deverá responder por vários crimes, inclusive, infanticídio.