O prefeito Renato Bravo (PP) e o deputado Glauber Braga (PSOL), de forma pacífica e republicana, se reuniram na manhã desta quarta-feira, 10, em Brasília. Os dois políticos friburguenses estiveram no foco de uma polêmica esta semana depois que o deputado anunciou que Nova Friburgo perderia R$ 2.075 milhões em emendas parlamentares de sua autoria para a saúde.
Após o encontro, Glauber e Renato Bravo distribuíram informações à imprensa muito semelhantes. O governo municipal disse que “o prefeito reconheceu que, de fato, houve equívoco no envio de documentos, cadastramento de propostas e a consequente perda de prazos” das emendas. E acrescentou: “Glauber se colocou à disposição de manter os recursos e auxiliar no que for possível para garantir a execução das emendas. Por este mesmo motivo, Renato Bravo esteve no Ministério da Saúde solicitando a prorrogação dos prazos”. Segundo o chefe do Executivo, “existe, sim, a possibilidade da reabertura do cadastramento, com novos prazos, e o Ministério se mostrou sensível à questão”.
A nota da Prefeitura termina com uma declaração de Renato Bravo: “O que de fato importa é que possamos estar absolutamente empenhados nas ações e projetos por Nova Friburgo, a despeito de siglas partidárias ou diferenças ideológicas. E isto, tenham a certeza, é a nossa conduta política”.
A nota do deputado Glauber foi muito parecida: “A reunião teve como objetivo tratar de questões relacionadas às emendas de Glauber para Nova Friburgo. Renato assumiu que tiverem equívocos no cadastramento de propostas e problemas também no envio dos documentos para o Governo Federal, dentro dos prazos, como foi divulgado pela assessoria de imprensa do deputado Glauber, na segunda-feira”.
Glauber disse que seu mandato de deputado e também a sua equipe da coordenação de projetos para auxiliar no que for necessário. “O que importa é a cidade de Nova Friburgo. No que depender de mim e do nosso mandato, farei o possível para auxiliar da melhor forma possível. A cidade não pode perder recursos, ainda mais para a saúde, porém a prorrogação dos prazos agora depende dos Ministérios”, afirmou Glauber.