Encerradas as eleições, entre vencedores e derrotados, o grande protagonista será sempre o município – como prescreve o Estado Democrático de Direito. O grupo político que está deixando a Administração tem o dever republicano de promover uma transição respeitosa, informando a realidade orçamentária dos órgãos da administração direita e indireta do município e o andamento dos programas, obras existentes na cidade etc.
Em virtude do adiamento da eleição de outubro para novembro, o prefeito eleito Johnny Maicon terá um tempo menor para fazer a transição político-administrativa até a posse em 1º de janeiro. Por isso, ele já encaminhou pedido ao atual prefeito, Renato Bravo, para iniciar imediatamente as tratativas neste sentido.
A transição administrativa, aliás, está prevista na Lei Orgânica Municipal e o cronograma deverá ser observado pelas partes. Para isso, tanto o atual como o futuro governante indicará nomes para a transição.
A equipe de transição do futuro prefeito deve requerer cópias de todos os contratos de fornecimento contínuo e verificar o prazo de vencimento, entre outros.
O processo de transição político-administrativa remete a atividades que se utilizam de procedimentos e mecanismos para salvaguardar a continuidade na prestação dos serviços de uma instituição aos seus públicos.
