CÂMERAS DE SEGURANÇA MOSTRAM MULHER ATACANDO PRÉDIO EM OLARIA –
Por g1 – Nova Friburgo
A Polícia Civil está investigando um ato de vandalismo com mensagens de ódio na sede da Inter TV (afiliada da Rede Globo), no bairro de Olaria, em Nova Friburgo. De acordo com imagens das câmeras de segurança, o fato ocorreu na madrugada desta segunda-feira, 31/7, por volta das às 4h40.
Funcionários se depararam com diversas pichações na fachada do prédio quando chegaram para trabalhar, por volta das 7h.
Imagens de câmeras de segurança flagraram o momento em que, aparentemente uma mulher, chega no local e começa a pichar o portão e as paredes.
“Estamos analisando as imagens das câmeras de segurança para dar prosseguimento às investigações”, disse o delegado titular da 151ª DP, Henrique Pessoa .
Uma equipe da Polícia Civil esteve no prédio e a perícia já foi acionada para analisar o local.
Segundo a Polícia Civil, o crime cometido está consta no Artigo 163, que é destruir, inutilizar ou deteriorar coisa alheia, com pena de detenção, que pode variar de um a seis meses, ou multa.
O delegado explica ainda que o dano, nesse caso, é qualificado, uma vez que foi contra uma concessionária que presta serviço público.
Em nota, a Inter TV disse que “repudia qualquer tipo de ataque e considera que um ataque a um veículo de comunicação é um ataque a toda imprensa e liberdade de imprensa”. A emissora disse ainda que “está empenhada, junto às autoridades, à Polícia Civil, na identificação da pessoa responsável pelo vandalismo”.
ENTIDADE REPUDIA E COBRA PROVIDÊNCIA
Em nota, o presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Rio de Janeiro, Mário Sousa, repudiou o ato e disse que vai pedir apoio das autoridades para apurar o fato. Veja a manifestação na íntegra.
“O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Rio de Janeiro vem a público lamentar e condenar veementemente a violência, a intimidação, a agressividade, o vandalismo, com mensagens de ódio, através de pichações na sede da Inter TV em Nova Friburgo, na Região Serrana do Rio, atingindo profissionais de jornalismo da Emissora e a própria TV.