Gato-Maracajá e Jaguatirica morrem atropelados em rodovias do RJ

03/08/2023 08:31:26
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Duas notícias tristes para o Meio Ambiente do RJ: um Gato-Maracajá e uma Jaguatirica foram encontrados mortos, vítimas de atropelamento em rodovias do Estado do Rio.


Um gato-maracajá – animal ameaçado de extinção – foi encontrado morto na RJ-186, em Santo Antônio de Pádua, nessa terça-feira, 1/8. O felino teria sido atropelado por um carro próximo à localidade de Sete Moças. O corpo do felino foi recolhido pelo Grupamento da Guarda Ambiental e encaminhado para o campus da Universidade Federal Fluminense (UFF), onde passará por estudos. O gato-maracajá é um felino que habita as florestas tropicais das Américas, como a Mata Atlântica. Porém, a perda do habitat natural devido às queimadas e desmatamento tem levado o animal ao risco de extinção. É bastante semelhante à jaguatirica, que é maior.


Uma Jaguatirica também foi encontrada morta às margens da RJ-192, em São Fidélis. A rodovia liga os municípios de São Fidélis e Itaocara. Segundo informações de moradores, o animal foi atropelado por um carro na altura da localidade de Retiro Saudoso.


A Subsede do Parque Estadual do Desengano de São Fidélis foi acionada e fez a remoção do animal. Segundo a Subsede, o animal é jovem macho com cerca de 15 quilos. O animal foi armazenado em uma caixa térmica com gelo e será levado para a sede principal do Parque, onde será alvo de estudos e após, processo de taxidermia.


A Jaguatirica é um felino que apresenta uma coloração amarelada com manchas escuras. Nativo da América, a Jaguatirica é considerada o terceiro maior felino do continente. Seu nome científico é Leopardus pardalis.


O gestor da Subsede do Desengano e representante do Inea lamentou o ocorrido. “Muito triste ver um animal tão lindo e saudável como esse ter sua vida interrompida precocemente. Apesar de todo nosso esforço na sinalização da rodovia, vemos que não é o suficiente. Às vezes nos sentimos impotentes em certas situações, mas nossa luta em defesa e proteção da nossa fauna continua”, disse José Guilherme.

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