CLÁUDIO CASTRO ACRESCENTA QUE “VAGABUNDO TERRORISTA” RESPONSÁVEL PELO ATAQUE HAVIA SIDO BENEFICIADO EM “SAIDINHA DOS DIREITOS HUMANOS, E NÃO VOLTOU” –
O governador fluminense Cláudio Castro (PL-RJ) afirmou, neste final de semana, que vai empreender uma ofensiva contra o crime organizado após um ataque a uma delegacia de Duque de Caxias, na região metropolitana do Rio de Janeiro. E afirmou que o fará mesmo sob críticas da “turminha dos ‘direitos humanos’”.
O anúncio ocorreu um dia depois de um grupo armado invadir a 60ª Delegacia de Polícia para tentar resgatar Rodolfo Manhães Viana, conhecido como Rato, apontado como chefe do tráfico na comunidade de Vai Quem Quer, e Wesley de Souza do Espírito Santo, o braço direito.
Os dois já haviam sido transferidos quando os criminosos invadiram o local.
“A ousadia dos criminosos ao atacar uma delegacia de polícia não vai ficar por isso mesmo. Já identificamos todos eles e vamos pegá-los de qualquer jeito. E já vou avisando à turminha dos “direitos humanos”, não encham o meu saco, porque a resposta será dura e na mesma proporção, só que com efetividade e dentro da lei”, disse o governador em uma postagem nas redes sociais.
O ataque assustou moradores da região, e a fachada da delegacia ficou marcada pelos disparos de fuzil. No domingo, 16/2, uma operação foi realizada em pelo menos quatro comunidades da região para localizar os envolvidos.
O principal alvo da ação é Joab da Conceição Silva, apontado como mentor do ataque e que está foragido desde 2019 após não retornar de uma saída temporária concedida pela Vara de Execuções Penais.
Em outra publicação, o governador criticou o benefício e chamou Joab de “vagabundo terrorista”.
“Foi beneficiado pela famosa ‘saidinha dos direitos humanos’ e não voltou. Mas anotem aí: ele vai voltar! De um jeito ou de outro”, declarou.