DECLARAÇÃO DE CLÁUDIO CASTRO FOI FEITA APÓS LULA VETAR TRECHOS DO PROJETO DE RENEGOCIAÇÕES DE DÍVIDAS DOS ESTADOS –
“Aqui no Rio de Janeiro, vamos continuar nosso trabalho de austeridade com as contas públicas, com uma boa gestão dos recursos, mantendo a máquina pública e priorizando investimentos em áreas essenciais, como Saúde, Educação e Segurança. E manteremos os salários dos servidores em dia, além do pagamento de fornecedores. É nossa prioridade. Porém, infelizmente, com essa decisão, vamos ter que reavaliar nossa política de investimentos. Os concursos para a segurança pública serão comprometidos, os investimentos nos hospitais de câncer de Nova Friburgo e Duque de Caxias precisarão ser repensados”.
A declaração acima foi feita nesta terça-feira, 14/1, pelo governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), em entrevista ao Jornal O Globo (leia a íntegra no link abaixo), após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva PT) sancionar, com vetos, o Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag).
A construção do Hospital do Câncer de Nova Friburgo, na Ponte da Saudade, se arrasta desde a década passada e, após impulso recente, está com 90% das obras concluídas. Porém, ainda falta equipamentos e outros investimentos.
Um dos vetos foi ao artigo que trazia a possibilidade de os estados usarem verbas do novo Fundo de Desenvolvimento Regional (FNDR), criado com a Reforma Tributária, para abatimento dos juros.
Nas redes sociais, o governador do Rio não se mostrou satisfeito com a decisão do presidente e afirmou ser um “dia triste para o federalismo brasileiro”.
Cláudio Castro destacou ainda que a partir da decisão, “vai ter que reavaliar a política de investimentos do Rio”.
“A ideia de um único país, um único povo, foi abandonada definitivamente. A decisão do Palácio do Planalto em mutilar, com vetos, o Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag) é um duro golpe não só para o Rio de Janeiro, mas para o país. O federalismo brasileiro foi golpeado pelas costas”, desabafou Cláudio Castro.
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