O Ibope divulgou nesta terça-feira (11) uma nova pesquisa de intenção de voto para presidente. O levantamento foi realizado no sábado (8), no domingo (9) e na segunda-feira (10). Portanto, é a primeira pesquisa do instituto depois do atentado contra o candidato do PSL, Jair Bolsonaro, e o segundo desde que o TSE rejeitou a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva com base na Lei da Ficha Limpa.
O Ibope pesquisou o cenário com Fernando Haddad, do PT, já como substituto de Lula. O nível de confiança é de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem a realidade, considerando a margem de erro, que é de dois pontos, para mais ou para menos.
Em agosto, Jair Bolsonaro, do PSL, tinha 20%. No início de setembro, oscilou dentro da margem de erro para 22%. Agora, foi para 26%. Com a margem de erro, tem de 24% a 28%.
Ciro Gomes, do PST, tinha 9%; foi para 12%; e agora está com 11%. Com a margem de erro, tem de 9% a 13%.
Marina Silva, da Rede, estava com 12%; depois, 12%, de novo. Agora está com 9%. Com a margem de erro, tem de 7% a 11%.
Geraldo Alckmin, do PSDB, tinha 7%; depois, 9%; e agora manteve os 9%. Com a margem de erro, tem de 7% a 11%.
Marina Silva e Geraldo Alckmin estão, portanto, empatados.
Fernando Haddad, do PT, estava com 4%; depois, 6%; e agora, tem 8%. Considerando a margem de erro, tem de 6% a 10%.
Ciro Gomes, Marina Silva, Geraldo Alckmin e Fernando Haddad estão tecnicamente empatados.
Alvaro Dias, do Podemos, tinha 3%; depois 3% de novo; e agora continua com 3%. Com a margem de erro, tem de 1% a 5%.
João Amoêdo, do Novo, estava com 1%; depois, 3%; agora está com 3%. Considerando a margem de erro, tem de 1% a 5%.
Henrique Meirelles, do MDB, tinha 1%; depois, 2%; e agora, está com 3%. Com a margem de erro, tem de 1% a 5%.
Alvaro Dias, João Amoêdo e Henrique Meirelles estão, portanto, empatados.
Vera Lúcia, do PSTU, tinha 1%; depois 1%; e agora permaneceu com 1%. Com a margem de erro, tem de zero a 3%.
Ela está tecnicamente empatada com Alvaro Dias, João Amoêdo e Henrique Meirelles.
Cabo Daciolo do Patriota, tinha 1%; depois, zero; e agora oscilou para 1%. Com a margem de erro, tem de zero a 3%.
Ele está empatado com Vera Lúcia e tecnicamente empatado com Alvaro Dias, João Amoêdo e Henrique Meirelles.
Guilherme Boulos, do PSOL, e João Goulart Filho, do PPL tinham 1%. Depois, 1% de novo. E agora aparecem com zero. Com a margem de erro, têm de zero a 2%.
Votos em branco e nulos somavam 29%; depois, 21%; e agora são 19%.
Os que não responderam ou não quiseram opinar eram 9%; depois, 7%; e agora são 7 %.
José Maria Eymael, do Democracia Cristã, não pontou.
Rejeição
O Ibope também pesquisou a rejeição. O instituto perguntou: “Dentre estes candidatos a presidente da República, em qual o senhor ou a senhora não votaria de jeito nenhum?”. Neste levantamento, os entrevistados podem citar mais de um candidato. Por isso, os resultados somam mais de 100%.
Jair Bolsonaro tinha 44% de rejeição no início de setembro; agora, tem 41%.
Marina Silva, tinha 26%; agora, 24%.
Fernando Haddad, 23%; e agora, 23% de novo.
Geraldo Alckmin, 22%; agora, 19%.
Ciro Gomes, tinha 20%; agora tem, 17%.
Henrique Meirelles aparecia com 14% e, agora, com 11%.
Cabo Daciolo, tinha 14% e agora tem 11%.
Eymael, 14%, e agora, 11%.
Guilherme Boulos, tinha 13%, e agora, 11%.
Vera Lúcia, 13%, e agora também 11%.
João Amoêdo tinha 12% e agora, 10%.
Álvaro Dias, 13% e agora, 9%.
João Goulart Filho, 11% e agora, 8%.
No início do mês, 1% disse que poderia votar em todos. Agora, são 2%. Os que não souberam ou preferiram não opinar, eram 10%; agora são 11%.
Segundo turno
O Ibope também pesquisou possíveis cenários de segundo turno. O instituto fez uma série de combinações, com dois nomes, e perguntou em quem o eleitor votaria se tivesse que escolher um deles.
Em um segundo turno com Ciro Gomes e Jair Bolsonaro, 40% responderam que votariam em Ciro Gomes; 37% em Jair Bolsonaro. Os dois candidatos estão tecnicamente empatados.
Votariam em branco ou anulariam o voto 18%; e 4% não souberam ou preferiram não opinar.
Numa disputa entre Geraldo Alckmin e Jair Bolsonaro, 38% disseram que votariam em Geraldo Alckmin; 37% escolheriam Jair Bolsonaro. Os dois candidatos estão tecnicamente empatados
Votos em branco e nulos, 21%; 4% não souberam ou não opinaram.
Se os candidatos do segundo turno fossem Jair Bolsonaro e Marina Silva, 38% disseram que votariam em Bolsonaro; 38% em Marina Silva. Os dois candidatos estão empatados.
Votariam em branco ou anulariam o voto 20%; 4% não souberam ou não opinaram.
No cenário de uma disputa de segundo turno entre Fernando Haddad e Jair Bolsonaro, 36% disseram que votariam em Fernando Haddad; 40%, em Jair Bolsonaro. Os dois candidatos estão tecnicamente empatados no limite da margem de erro.
Votariam em branco ou nulo 19%; 5% não souberam ou não opinaram.
O Ibope ouviu 2.002 eleitores, de 8 a 10 de setembro, como dissemos. A pesquisa foi contratada pelo próprio Ibope e registrada no TSE.