Por quatro votos a três, os desembargadores do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2) decidiram, nesta quinta-feira, 9/2, substituir a prisão do ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral, que estava em prisão domiciliar, por medidas cautelares, entre elas o uso de tornozeleira eletrônica, a apreensão do passaporte do ex-governador e comparecimento mensal à Justiça.
O processo é referente à Operação Calicute, que levou o político à cadeia em novembro de 2016.
O advogado de Cabral já foi notificado da decisão. O alvará de soltura, no entanto, deve ocorrer apenas na próxima segunda-feira, 13/2.
Sérgio Cabral ficou mais de 2.200 dias preso, cerca de seis anos.
De todos os processos pelo qual foi denunciado, Sérgio Cabral recebeu condenação em 23 deles, com penas que ultrapassam 430 anos de prisão.
No entanto, nenhuma dessas ações pelas quais o ex-governador foi condenado, transitou em julgado, ou seja, passou por todas as instâncias da Justiça e chegou a ter uma decisão definitiva.