MORADORES DE AMPARO COBRAM AÇÃO DOS ÓRGÃOS PÚBLICOS PARA IDENTIFICAR AUTORIA –
Maldade, maldade, maldade… Mais três cães foram encontrados mortos neste final de semana, em Amparo, distrito de Nova Friburgo. A suspeita é que tenham sido envenenados. O caso foi relatado à Sebea (Secretaria de Bem-Estar e Proteção Animal), e também comunicado à 151ª DP, onde os moradores cobram das autoridades públicas identificação da autoria e punição.
No início do ano, moradores do distrito de Amparo, já haviam denunciado a morte de outros 10 cães ocorridas entre dezembro de 2024 e janeiro de 2025. A denúncia foi formalizada em 14/1, na Secretaria de Bem-Estar e Proteção Animal (Sebea).
Na ocasião, o órgão municipal respondeu que a equipe da Secretaria foi ao local e obteve imagens de alguns animais. “Agora, a Sebea irá agir de forma conjunta com a Polícia Civil e com a equipe de Posturas da Secretaria de Segurança e Ordem Pública em relação à venda de chumbinhos (veneno proibido que, entretanto, é utilizado como raticida)”.
A Sebea também destacou que “as denúncias realizadas por meio de redes sociais, prints ou marcações não são validadas administrativamente pelo órgão. Sem lastro probatório criminal, não é possível validar se a denúncia está ocorrendo naquele momento ou se já ocorreu”, diz trecho da nota.
E Sebea acrescenta: “Sendo assim, as denúncias de maus-tratos a animais podem ser feitas presencialmente na sede da Sebea, por e-mail, através do endereço sebeanf@gmail.com, ou ainda pelo WhatsApp da Ouvidoria, no número (22) 2525-9244. Além disso, a pessoa também pode formalizar a denúncia por meio do 151º DP ou com um boletim de ocorrência. Em caso de emergência, pode ser feito um chamado pelo 190 (Polícia Militar)”.
SEBEA REGISTRA QUEIXA NA 151ª DP: “NENHUM SUSPEITO IDENTIFICADO POR ENQUANTO”
Nota oficial da Sebea, órgão municipal:
“A Secretaria de Proteção e Bem-Estar Animal (Sebea) reforça, mais uma vez, a problemática das denúncias feitas de maneira indevida. A pasta recebeu apenas às 8h54 desta segunda-feira, 10 de fevereiro, a denúncia formal, porém incompleta. A própria notificante realizou a denúncia com base em informações obtidas via redes sociais, após ampla divulgação do caso em canais informais. A denúncia não informa, inclusive, o local onde ocorreram os supostos envenenamentos, o que prejudica o trabalho de investigação da Sebea e da própria Polícia Civil. De todo modo, a Sebea salienta que, dentro da competência da pasta, tão logo recebeu a denúncia fez o registro do boletim de ocorrência na 151ª DP, a quem compete o trabalho de investigação policial. Porém, nenhum suspeito ainda foi identificado. Por fim, esclarece novamente que se faz necessária a colaboração da população com informações passadas de forma administrativa e não através de publicações em redes sociais, o que, de certa forma, acaba prevenindo a pessoa que comete esses atos criminosos, dificultando a investigação”.
