“Superfície modulada nº 4” (1958), de Lygia Clark, perdeu na noite da última quinta-feira o posto de obra mais cara de um artista brasileiro arrematada em leilão. A tela, conquistada por R$ 5,3 milhões na Bolsa de Arte de São Paulo em 2013 teve seu recorde batido por “Vaso de flores” (1930), de Alberto da Veiga Guignard (1896-1962), na mesma casa de leilões paulista. O quadro do pintor nascido em Nova Friburgo, na região serrana fluminense, alcançou a quantia de R$ 5,7 milhões, tendo sido disputado por cinco compradores.
O pintor friburguense frequentou academias de Belas Artes de Munique e consolidou sua carreira como paisagista do modernismo. Apesar de retratar a natureza morta e retratos, foi pintando montanhas e outros cenários que ele se tornou conhecido. A expectativa em torno de “Vaso de flores” era de que a obra pudesse chegar a até R$ 8 millhões.