O tenente-coronel Carlos Eduardo Hespanha Matt, comandante do 11º Batalhão da Polícia Militar, em entrevista coletiva à imprensa após a operação no Alto do Floresta nesta quinta-feira, 13, que culminou com a morte de um e a prisão de cinco suspeitos (entre os quais uma mulher e dois menores) de tráfico deixou claro que não existe área intransponível para a polícia em Nova Friburgo. A operação planejada, foi uma resposta da PM “à audácia dos traficantes do Floresta”.
“O crime quando é ostensivo agride a população e cabe à Polícia Militar defender as pessoas de bem”, destacou.
O comandante do 11º BPM comentou as mortes de dois suspeitos de tráfico, um no bairro Santo André e outro no Alto do Floresta, ocorridos em menos de uma semana, ambos em confronto com a polícia.
“Lamentamos. Mas se não tivessem [os traficantes] com armas na mão dando tiros na polícia, não teriam ocorridos os óbitos”, afirmou.
DUAS BAIXAS NO TRÁFICO – Em menos de uma semana, dois jovens suspeitos de fazerem parte do tráfico em Nova Friburgo foram mortos em confronto com a PM.
No dia 8, agentes do Serviço Reservado do 11º BPM trocaram tiros e mataram um jovem de 19 anos no bairro Santo André, em Conselheiro Paulino.
No dia 13, a PM invadiu o Alto do Floresta para desarticular o tráfico de drogas no bairro, considerado um mais importantes de Nova Friburgo. A operação terminou com um morto, quatro presos (três homens e um mulher) e ainda dois adolescentes apreendidos. No inicio da semana, a polícia já havia prendido um traficante e apreendido um menor no bairro.