A operação de corte e poda de eucaliptos na Praça Getúlio Vargas só voltarão a acontecer depois que representantes da Prefeitura, Instituto do Patrimônio Histórico Nacional (Iphan), Universidade Estácio de Sá (Unesa) e Ministério Público Federal (MPF) chegarem a um entendimento definitivo.
A suspensão dos trabalhos foi adotada nesta terça-feira, 10, numa reunião entre o prefeito Rogério Cabral, o procurador do MPF, João Felipe Villa do Miu, técnicos da Unesa e os secretários da Defesa Civil e Meio Ambiente, João Paulo Mori e Ivison Macedo, respectivamente. A previsão é que o assunto só volte a ser debatido após o carnaval, numa reunião ampla.
Em nota oficial divulgada pela Prefeitura nesta terça-feira, 10, foi relatado que o Iphan encaminhou novo ofício ao município, desta vez “recomendando a paralisação temporária do corte e poda das árvores da Praça Getulio Vargas”. Tal fato foi levado ao conhecimento do MPF, que entendeu pelo prosseguimento do corte e poda das árvores que estejam em comum acordo com a Unesa e Iphan. Diante do debate, a Prefeitura entendeu por bem agendar uma reunião o mais breve possível com o Iphan com a participação do MPF e técnicos da Unesa.
“Até a reunião ficarão temporariamente paralisadas as podas e cortes das árvores por recomendação do IPHAN”, destaca a nota.