SARGENTO FOI MORTO A TIROS EM DISTRITO DE CABO FRIO –
O sargento da Polícia Militar Rodrigo Noval de Oliveira foi vítima de bárbaro homicídio ocorrido na noite de quarta-feira, 6/11, em Tamoios, distrito de Cabo Frio, na Região dos Lagos.
O policial tinha 46 anos e era lotado 30º BPM de Teresópolis.
Segundo informações, ele visitava parentes e amigos quando foi assassinado a tiros na Rua Tubarão, bairro Aquarius. A motivação e autoria do crime ainda são desconhecidos.
Rodrigo Noval, natural de Niterói, tinha íntima ligação com Nova Friburgo.
Há quatro anos, ele era membro da Academia Friburguense de Letras e seu nome era cogitado para assumir a presidência da entidade em 2025.
O policial era poeta e escritor e tinha dois livros publicados e o terceiro em vias de ser lançado. Ele já havia recebido prêmios internacionais de literatura e reconhecimento público da Alerj.
VELÓRIO E SEPULTAMENTO
A Academia Friburguense de Letras informou que o velório será nesta sexta, 8/11, a partir das 9h, na Capela do Cemitério São João Batista, no Centro. O sepultamento será às 16h, no Cemitério Trilha do Céu.
ACADEMIA FRIBURGUENSE DE LETRAS EMITE NOTA DE PESAR
“É com muito pesar que a Academia Friburguense de Letras comunica o falecimento do acadêmico Rodrigo Noval de Oliveira. O sargento Noval ingressou na AFL em 2022, na cadeira n° 21 – patronímica de Inglês de Souza e que teve como precedente o padre João Machado Evangelho. Ocupava o cargo de 1° secretário na atual administração. Noval, como era carinhosamente conhecido, ingressou na academia em razão de suas obras Corpos Inversos e Chá de Poesia. Posteriormente escreveu o livro Poesia Nua e iria lançar neste mês de novembro Corações Devassos.
Em tratativas, Noval foi indicado para ser o próximo presidente de Academia Friburguense de Letras, cuja eleição se realizará no final do próximo ano. Este momento é de profunda dor e consternação entre todos os acadêmicos, haja vista a lacuna imensa que Noval deixará, não obstante os poucos anos em nossa academia.
Mas Rodrigo Noval de Oliveira é um imortal, sua obra vai eternizar-se para ser lida e apreciada pelas novas gerações, e sua trajetória de vida pessoal igualmente um louvável exemplo que foi como pai, avô, filho, irmão, bom policial e notadamente o poeta. A Academia Friburguense de Letras zelará pela sua memória”.
Nova Friburgo, 07 de novembro de 2024.
Janaína Botelho – Presidente da Academia Friburguense de Letras