Polícia faz operação de combate à crimes contra mulheres

08/03/2024 18:30:39
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DEAMS-RJ TAMBÉM REALIZAM PALESTRAS E AÇÕES SOCIAIS –


As Delegacias de Atendimento à Mulher (Deam) de todo o Estado do Rio de Janeiro realizaram operação conjunta para prender agressores em uma ação de combate à violência doméstica nesta sexta-feira, 8/3 – Dia Internacional da Mulher.


Só em janeiro deste ano, mais de 3 mil medidas protetivas foram decretadas pelo Tribunal de Justiça.
Os agentes atuam em conjunto com as unidades dos demais departamentos da Secretaria de Estado de Polícia Civil (Sepol) para intensificar esforços para capturar autores de crimes praticados contra mulheres. As ações contaram ainda com uma parceria com a Polícia Militar, que também atua nos casos.


A Operação Átria tem caráter nacional e é coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública.
A operação será concluída em 29 de março, e inclui atividades preventivas, como palestras e ações sociais. O trabalho deve atingir todos os 92 municípios do Rio de Janeiro.


Entre os crimes estão violência doméstica e homens que descumpriram medidas protetivas.


“A gente tenta evitar os delitos através das medidas protetivas. Por isso houve um aumento da procura de mulheres para a solicitação destas medidas. Além dos mandados de prisão, focamos também nas intimações, nos mandados de busca e na apreensão de menores nos atos infracionais também cometido contra mulheres”, destacou a delegada Tatiana Queiroz, diretora do Departamento da Polícia de Atendimento à Mulher no Rio de Janeiro.


O Estado do Rio de Janeiro registrou 12 casos de feminicídio em janeiro. Foram 99 casos em todo o ano passado.


Ela destaca que os números de casos registrados mostram uma maior conscientização das mulheres em buscar ajuda.


“Sabemos que as subnotificações estão diminuindo, há um aumento dos registros de ocorrência. As mulheres estão ficando mais informadas e buscando seus direitos. As mulheres que não procuravam no ano passado, no ano retrasado, começaram a procurar mais. Por isso o aumento dos números nas unidades de polícia. Estamos torcendo que essas mulheres confiem mais nas polícias Civil e Militar e no aparato de Justiça do Rio de Janeiro”, disse a delegada.

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