Polícia Federal deflagra a 2ª fase da Operação “Farra Brasil”

19/09/2025 12:42:34
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INVESTIGAÇÃO MIRA FRAUDES POR MEIO DO APLICATIVO “CAIXA TEM” E UM DOS ALVOS DE PRISÃO É NA REGIÃO –


Na manhã desta sexta-feira, 19/9, a Polícia Federal deflagrou a segunda fase da Operação Farra Brasil 14, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa especializada em fraudes por meio do aplicativo CAIXA TEM, envolvendo valores oriundos de programas sociais do Governo Federal, FGTS e Seguro Desemprego de trabalhadores.


A ação é realizada em conjunto com a Corregedoria da Caixa Econômica Federal e a Centralizadora Nacional de Segurança e Prevenção à Fraude, também da CAIXA.


Policiais federais cumprem seis mandados de prisão preventiva contra integrantes do grupo investigado nas cidades de Niterói/RJ, São Gonçalo/RJ e Cachoeiras de Macacu, município vizinho de Nova Friburgo.


As investigações, coordenadas pela Delegacia da PF em Niterói (DPF/NRI), revelaram que a organização criminosa em questão cooptava funcionários da Caixa Econômica e de lotéricas, os quais, mediante propina, viabilizavam o acesso indevido dos investigados a contas sociais de terceiros por meio do aplicativo CAIXA TEM.


A Polícia Federal identificou que o grupo criminoso chegou a transferir mais de R$ 300 mil para um único funcionário que havia sido cooptado.


A maior parte das vítimas é beneficiária de programas sociais do Governo Federal, mas as fraudes também atingem o FGTS e o Seguro Desemprego, todos geridos por meio do aplicativo.


De acordo com a Coordenação de Repressão a Fraudes Bancárias Eletrônicas da Diretoria de Combate a Crimes Cibernéticos da PF, já foram registrados cerca de 749 mil processos de contestação desde a criação do CAIXA TEM, em abril de 2020. Nesse contexto, a CAIXA já realizou o ressarcimento de pouco mais de R$ 2 bilhões.


Na 1ª fase da operação, deflagrada em abril deste ano, foram cumpridos 23 mandados de busca e apreensão, além da imposição de medidas cautelares diversas da prisão para 16 investigados.
Com a realização das buscas, foram obtidos novos elementos de prova para comprovar que *o grupo criminoso continuava a praticar as fraudes, resultando na expedição dos seis mandados de prisão preventiva contra os investigados.


São apurados os crimes de organização criminosa, furto qualificado, corrupção ativa, corrupção passiva e inserção de dados falsos em sistemas de informação.

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