Polícia Federal prende acusado de armazenar vídeos e fotos de abuso sexual infantil

25/07/2023 12:04:59
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OPERAÇÃO ARCANJO XV FOI REALIZADA NA REGIÃO SERRANA DO RIO –


Na manhã desta terça-feira, 25/7, a Polícia Federal deflagrou a Operação Arcanjo XV, com objetivo de reprimir o compartilhamento e a posse de imagens (fotos/vídeos) com conteúdo de abuso sexual infantil.


Os policiais federais lotados na Delegacia de Polícia Federal em Niterói cumpriram mandados de busca e apreensão, expedidos pela 1ª Vara Federal Criminal de Teresópolis, em residência localizada no bairro de Santa Cecília, em Teresópolis, para obtenção de elementos complementares de prova.


O inquérito policial foi instaurado a partir de investigações realizadas pelo Núcleo de Repressão ao Abuso Sexual Infantojuvenil, que identificou, através de ferramentas de investigação, a prática de crimes tipificados no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) pelo suspeito e ratificadas por diligências realizadas na internet e em locais de interesse, resultando na identificação do usuário, que *armazenava e compartilhava arquivos de imagens e vídeos de cunho pornográfico infantil.


Durante cumprimento do mandado, foram localizados vídeos e imagens com conteúdo de abuso infantil, resultando na prisão em flagrante pelo crime de armazenamento de material contendo abuso sexual infantil.


No local foi localizado um celular, que estava escondido e, após verificação preliminar no local, foi localizado material de conteúdo pornografico infantojuvenil, além de outros vestígios que corroboram com a investigação.


O investigado, de 34 anos, responderá pelos crimes previstos nos artigos 240 (registro, por qualquer meio, de cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente), 241-A (compartilhamento de arquivos pornográficos infanto-juvenil) e 241-B (estar em posse de tais arquivos), todos do ECA e, se condenado, pode pegar até 10 anos de prisão, além de outros crimes que porventura venham a ser descobertos ao longo da investigação.


A ação faz parte de uma série de operações desenvolvidas pelo Grupo de Repressão a Crimes Cibernéticos – GRCC, da Delegacia de Polícia Federal em Niterói, e seu nome se inspirou em Miguel Arcanjo, considerado por diversas religiões como o protetor das crianças.

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