Polícia flagra laboratório clandestino de anabolizantes na região

22/02/2023 09:21:19
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ACUSADO É PRESO APÓS SE ENVOLVER EM CASO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA –

por g1 – Região Serrana


A Polícia Civil flagrou um laboratório clandestino de anabolizantes em Carmo, na Região Serrana do Rio, depois que uma mulher chegou à delegacia pedindo ajuda, dizendo que havia sido vítima de violência doméstica praticada pelo companheiro.


De acordo com a polícia, a mulher estava visivelmente lesionada. O autor foi preso com apoio da Polícia Militar e encaminhado para um presídio do Rio de Janeiro. A vítima foi atendida no hospital da cidade. Ainda segundo a polícia, ela demonstrou nervosismo e medo de sofrer represálias.


Foi então que, ao averiguarem a casa do casal, os agentes encontraram o laboratório na cozinha da residência. De acordo com o boletim de ocorrência, foram encontrados, já produzidos, esteroides injetáveis e em comprimidos, de venda proibida no país, sem qualquer higiene ou garantia dos componentes.


A Polícia Civil suspeita que o responsável pelo laboratório trabalhe para pessoas do mercado clandestino de esteroides anabolizantes do Complexo da Maré, no Rio de Janeiro. A polícia ainda disse que há indícios de que os produtos eram enviados para todo o país.


“Foi levantado no local que o autor vende suas drogas em grande escala, talvez para todo país. Chamou atenção, ainda, existência de macacões usados por indústrias químicas, que o agente usava em seu trabalho”, informou a polícia.


No local também foram encontrados insumos para produzir outras drogas, rótulos falsificados de diversos anabolizantes, materiais para embalar comprimidos e injetáveis e produtos que não se pode precisar origem, que eram anexados aos produtos ali confeccionados.


“Acreditamos, que pela origem dos insumos ser…Complexo da Maré, que a produção de anbabolizantes seja um novo braço do tráfico de drogas no Estado”, explica a polícia.


A Polícia Civil também disse que, em alusão ao famoso seriado de plataforma de entretenimento, apurou-se que, pelo fato do autor mexer com produtos químicos, era chamado de “Heisenberg de Carmo”.


“Fica, ainda, o alerta a compradores deste tipo de produto do mercado clandestino, estando expostos à produtos sem qualquer garantia de qualidade ou procedência, expondo sua saúde a alto risco”.


Quanto ao tipo de material apreendido, o delegado Heberth Tavares, responsável pelo caso, resumiu:


“Basicamente rótulos auto colantes de diversas drogas, todas de fabricação vedada pela Anvisa, tais como masteron, anavar, primobolan, etc. Anavar já embalado, em comprimidos, e grande quantidade de masteron, injetável também proibido pela Anvisa, além de solventes, cápsulas vazias e alguns materiais que eram misturados e que, é preciso perícia, para se afirmar, do que se trata”, disse.

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