Se até este inverno teve dias de calorão, prepare-se para o que está por vir. O serviço nacional de meteorologia do Reino Unido alertou que os próximos dois anos deverão ser os mais quentes já registrados, devido ao aumento da emissão de gases de efeito estufa e ao fenômeno El Niño. Por isso, médicos dizem que será preciso redobrar os cuidados com a saúde, para reduzir riscos trazidos por altas temperaturas.
Segundo o cardiologista e clínico geral Abrão Cury, o organismo pode começar a sofrer os efeitos do calor excessivo quando os termômetros ultrapassam os 40 graus.
Vestir roupas claras e leves, manter-se ao abrigo do sol, hidratar-se bem e evitar comidas pesadas e álcool, que favorece a desidratação, são medidas que previnem problemas de saúde em locais como o Rio de Janeiro, onde temperaturas altas se combinam à umidade do ar elevada.
— Só água não adianta. Bebidas isotônicas e água de coco fazem a reposição ideal de sais minerais perdidos no suor — diz o clínico geral José Cysne, da Clínica São Vicente.
— Talvez, daqui a centenas de anos, ocorram modificações genéticas que permitam uma melhor adaptação do homem ao calor, como um mecanismo de seleção natural — opina Abrão Cury.
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