ATÉ IGREJA ABANDONADA ERA USADA COMO LABORATÓRIO PARA POTENCIALIZAR DROGA TRANSFORMADA EM SKUNK, CUJO KG ERA VENDIDO POR ATÉ R$ 50 MIL –
Por Jornal Extra – Rio de Janeiro
Policiais civis da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) encontraram, na última sexta-feira, 4/8, num sítio no Loteamento Agro Brasil, em Cachoeiras de Macacu, cerca de mil pés de maconha. Laboratório e estufas que funcionavam no local, inclusive no interior de uma igreja abandonada, foram destruídos, além da plantação.
Ninguém foi preso, mas a polícia já sabe que a quadrilha de traficantes responsável pelo local tem como base o Morro de São Carlos, na região central do município do Rio.
De acordo com o delegado Rodrigo Coelho, titular da DRF que estava à frente da operação, as equipes ficaram 24 horas observando a movimentação no sítio. Eles fizeram um reconhecimento aéreo que permitiu a confirmação da existência das estufas, como a montada numa pequena igreja que existia no terreno.
Ao constatarem que não havia ninguém na propriedade, os agentes entraram no local e encontraram o que chamaram de “uma pequena indústria” voltada à potencialização dos efeitos e melhoria da qualidade do produto final, que era a maconha do tipo skunk.
No sítio havia também uma estufa industrial com doze aparelhos de ar-condicionado. A secagem da erva era feita numa área à parte, para evitar a contaminação do produto, garantir sua qualidade e agregar valor à venda – o quilo da droga pode chegar a custar R$ 50 mil.
Por causa da grande quantidade de vasos com pés de maconha, os policiais precisaram formar uma fila indiana para retirá-los do local e colocá-los num caminhão.
De acordo com o delegado Rodrigo Coelho, as investigações continuam para identificar o dono do terreno e outros integrantes da quadrilha. A DRF pede que quem tenha informações sobre os criminosos ligue, de forma anônima, para o telefone (21) 2202-0237.
