Revista destaca evolução do saneamento no Rio de Janeiro

02/10/2023 09:25:32
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PUBLICAÇÃO APONTA INVESTIMENTOS FUNDAMENTAIS E MELHORIA DOS SERVIÇOS REALIZADOS PELA ÁGUAS DO RIO –


Uma das principais revistas da Europa, em publicação recente, destacou o trabalho realizado pela concessionária Águas do Rio de Janeiro, responsável pelo saneamento na Capital e vários municípios do interior do RJ. Na matéria publicada no site, a Revista Euronews aborda avanços recentes proporcionados pela concessionária presidida pelo engenheiro Alexandre Bianchini


ÍNTEGRA DA MATÉRIA DA EURONEWS
Nadadores voltam às praias do Rio de Janeiro graças a operação de limpeza bem-sucedida

Pela primeira vez em mais de uma década, as praias do Rio de Janeiro são seguras para nadar. O litoral da cidade litorânea do Brasil tem sido infestado de esgoto bruto, poluição industrial e lixo há anos. A Baía de Guanabara, com suas vistas icônicas do Pão de Açúcar e do Cristo Redentor, foi especialmente atingida. Mas uma operação massiva de limpeza está finalmente mudando isso. Testes de água, iniciativas de saneamento e condições climáticas favoráveis ​​transformaram agora as águas num parque infantil imaculado para os amantes da praia.


Como o Rio tem limpado suas praias? Em 2021, as autoridades do estado do Rio privatizaram o deficiente serviço de água e saneamento da região, Cedae. Hoje é propriedade da Águas do Rio, que vem trabalhando para evitar que esgoto sem tratamento seja despejado nas praias da cidade. Ao abrigo de um plano de cinco anos com um investimento prometido de 2,7 mil milhões de reais (508 milhões de euros), a empresa conseguiu anular anos de programas de limpeza falhados. Instalou novos sistemas de bombeamento, revitalizou os sistemas de esgoto da cidade e desviou o poluído Rio Carioca – que deságua na Baía de Guanabara – para um interceptor que impede que lixo e esgoto cheguem à praia.


Também retirou centenas de toneladas de resíduos do interceptor para aumentar o seu fluxo e capacidade de drenagem. Partes dele não foram limpas desde a sua construção, há 50 anos. “Quando vemos uma mudança tão rápida em certas áreas da Baía de Guanabara percebemos que o que faltava era um trabalho sério, um trabalho permanente”, diz o biólogo brasileiro Mário Moscatelli. “E é isso que tem acontecido nos últimos dois anos até agora.” Ele acredita que nos próximos 15 anos toda a baía – que abrange quatro cidades – poderá ser tão limpa quanto o trecho do Rio.


Até ao final do contrato de 35 anos da Águas do Rio, a Águas do Rio prometeu 24,4 mil milhões de reais (4,6 mil milhões de euros) para elevar a taxa de tratamento de esgotos para 90 por cento. Isto segue-se a anos de promessas quebradas para melhorar o tratamento de esgotos e limpar a baía poluída, inclusive na preparação para os Jogos Olímpicos de 2016, quando o Estado declarou insolvência e não conseguiu resolver a poluição que estava nas manchetes. Nadadores voltam às águas do Rio Junto com a Baía de Guanabara, as praias de Botafogo, Flamengo e Copacabana também viram os benefícios. Botafogo “era impróprio para banho, ninguém vinha aqui”, diz o pescador Abel da Silva. “Agora as pessoas estão voltando.” O Instituto Estadual do Meio Ambiente (INEA) do país coleta amostras de águas de praias desde 2007 e analisa bactérias fecais.


As leituras de 22 de setembro mostraram que apenas dois trechos da praia da Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio, eram impróprios para banho. No passado, praias inteiras eram consideradas inadequadas para nadar. Agora todas as praias têm secções onde é possível nadar. O Governo do Estado do Rio atribui a melhoria às recentes obras de saneamento e à falta de chuva nos últimos dias.

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