Preso na Cadeia Pública Pedrolino Werling de Oliveira, conhecida como Bangu 8, no Complexo de Gericinó, o ex-governador Sérgio Cabral tenta uma vaga para trabalhar na unidade prisional. A defesa do ex-governador do estado faz, mensalmente, pedidos à administração do presídio, solicitando que Cabral consiga “atividade laboral voluntária e não remunerada”. O político, no entanto, nunca foi escolhido. A última solicitação foi feita no dia 2 de maio.
As vagas disponíveis para detentos nos presídios do Rio são para trabalhar em funções como limpeza da unidade, distribuição de comida a presos ou bibliotecário. Segundo a advogada Patricia Proetti Esteves, que defende Cabral, o ex-governador está disposto a desempenhar qualquer uma dessas funções
O objetivo do ex-governador é reduzir ao máximo a sua condenação, que já soma 198 anos de prisão. A Lei de Execução Penal possibilita uma diminuição de um dia de pena a cada três de trabalho ou 12 horas de estudos.