Simone encontrou Giovanni e Marcia, os três se reuniram com Lianna, chamaram Ewaldo e Orlando, o tempo passou e a coisa parou. Por algumas semanas.
Mas Simone, pelo Face, falava ora com Marcia, ora com Giovanni, unindo as pontas. Um belo sábado de sol, os três fizeram uma visita ao Colégio – naquela manhã, surpreendentemente silencioso e vazio. Não havia atividade, mas alguém especial circulava por ali, de bermuda e sandálias. A sorte, a Providência ou ambos entraram em ação. Os três encontraram o reitor, Pe.Toninho, que deu mostras sucessivas de todo o seu entusiasmo pelo Colégio, pela Festa, pela História. Foi assim que a semente inicial recebeu adubo e a data foi marcada para o feriado dali a dois meses.
Ao fim daquela manhã celebramos, os três, sentados na calçada sob as palmeiras, na companhia silenciosa da escultura de José de Anchieta idealizada por Toninho. Ali batizamos a festa de Geração 80. Sob o êxtase de amizade e da perspectiva de matar as saudades.
Aí veio o grupo do Face. Simone e Giovanni são de 81 e a ideia era reeditar uma bem sucedida festa dessa turma, em 2007. Mas Marcia é de 80, e não dessa turma; a solução foi abrir para “os mais chegados”: o irmão de um, o conhecido de outro, porque a bem da verdade, essas gerações todas se misturam quando ficamos adultos. De repente, viu-se que “os mais chegados” seriam muitos, mas nem talvez nem tantos. Enfim, era uma ideia viável.
Primeiro foram chamadas pessoas da turma de 81. Em uma semana, tínhamos 76 pessoas. Seguindo o plano, abrimos para “os mais chegados”. Em menos de um mês éramos quase 400 membros e a emoção, rolando solta. Nos bastidores, o trio se espantava com a repercussão. E agora?
Agora?!! Numa reunião com o Carlos Cortez, diretor administrativo, que se formou em 76, definiram-se os parâmetros, optando por dois grupos, por alguns motivos óbvios: incapacidade de prever o número de adesões, adequação do espaço, serviço, etc. O que pesou muito também foi o cuidado em garantir a qualidade do encontro, pois em um grupo muito grande, as pessoas poderiam se ver, mas ficaria mais difícil “encontrar”.
Era preciso aumentar a Comissão Organizadora. As adesões vieram rápido: Carla, Marinha, Carlos André, Rachel, Tasso, Verônica, Marise, Elminho, Cláudio. Mas o que mais surpreendeu foi a grande integração desse grupo. Foram quase dois meses de uma energia maravilhosa que nos sustentou na certeza de um evento brilhante e inesquecível. Trabalhamos muito, sempre rindo, brincando, quebrando o galho um do outro, apoiando. Nossa intensa afinação surpreendia cada um de nós dia após dia. Só poderia mesmo culminar no presente maravilhoso que foi a música composta por Giovanni e Meinhardt, batizada de “Sempre vai ser uma festa”.
O resto da história você conhece, pois ela se tornou pública na página do grupo. Nossa energia colocou a realização da Festa em espaço generoso no jornal O Globo, no jornal Extra e na Rádio Mec. Tivemos também ampla cobertura da imprensa da cidade. Crescemos muito: em tamanho, em interação, em esperança. Hoje, somos mais de 1.200 no Facebook. E 400 pessoas compareceram à Festa, ocorrida em dois dias (5 e 6 de setembro) cheios de êxtase, superando expectativa de todos.
Alegria genuína, amizade pura!